FAQ

 

Quem?

Mulheres cuidadoras, mães ou não; que sintam um apelo interior pelo encontro, apoio mútuo, aposta nas crianças, em tempos de qualidade e partilha. No final acabam por entrar as famílias nucleares, porque a maior parte dos encontros é fluído e porque toda a ajuda é pouca e todos os sorrisos são bem vindos.

 

O quê?

Organizam-se localmente, encontram-se, trocam bens, géneros, ajuda, experiências e, com o tempo, podem construir laços de amizade e mesmo de irmandade para toda a vida.
Juntam-se em lugar seguro, em público, em número suficiente para que as crianças possam brincar e as mães possam estar com as crianças e umas com as outras, ajudando-se, cuidando das crianças em conjunto, trocando roupa que já não serve, brinquedos, livros, contando histórias, divertindo as crianças com jogos, correrias e atenção redobrada.

Apoiam-se no que custa e no que é delicioso na vida, coisas que não poucas vezes co-habitam na vida das Mães, o muito difícil e o muito bom tudo ao mesmo tempo.

Ajudam-se com empatia, compreensão, com um olhar sensível de quem sabe o que tudo significa sem ser preciso explicar tudo. Por haver tanto em comum.

Definem projectos, eventualmente, ou simplesmente encontram-se e daí crescem muitas coisas possíveis.

 

Onde?

Localmente, em local seguro, público e acessível. Por todo o país. Onde existirem um punhado de mães interessadas. Interessadas o suficiente para manterem uma dinâmica local, com divulgação local, contacto presente e vontade de crescer.

 

Como?

Através de um registo on-line e do manter-se a par da actualização das listas de mães registadas que seguem por mail. Atenção que estes podem ir parar ao spam.
Uma vez recebendo essa lista entrar em contacto, saber se já existe um grupo nessa localidade e caso não saber se há interessadas. E ir procurando vencer as primeiras resistências até que se façam os primeiros encontros.
 

 

Porquê?

Porque muitas amizades começaram na internet, mas não se fortaleceram na internet. Muitos casamentos começaram na internet, mas não foi na internet que encontraram pelo desenvolvimento.

Porque somos seres sociais. Precisamos de um sentimentos de saudável presença e de valorização. Sobrevivemos em pequenos minúsculos núcleos familiares, mas isso não é viver. Viver é estar integrado num sistema maior. Não apenas por laços profissionais, mas por redes de suporte afectivo, emocional, e eminentemente prático.

Estarmos socialmente integrados leva tempo, estamos cheios de defesas, de "não fales com estranhos" e de um sentimento de que somos todos diferentes.
Mas estarmos socialmente ligados é vital, faz parte do que significa saúde. Expressarmo-nos através da nossa presença e do reconhecimento do grupo/tribo/comunidade de afins.